E quando o corpo grita pela saúde?
Pode parecer estranho o título que escolhemos para esta matéria, mas acreditem o corpo literalmente “grita” quando nossa saúde não é bem tratada e em algumas situações o descuido pode ser fatal.
Em especial eu escrevo pensando nos meus amigos que trabalham como profissionais da beleza, seja qual for o setor, estética, cabelos, maquiagem, manicuras, etc. Devido a informalidade da profissão, muitos desses profissionais não planejam a própria aposentadoria e muito menos um plano de saúde.
Entendemos que alguns setores do governo estão preocupados com esta situação propondo a regulamentação da profissão, na tentativa de garantir o direito básico aos profissionais do setor, tirando-os da informalidade. Mas, ainda existe uma barreira muito grande entre o que pretendem os governantes e o que desejam os profissionais, e esta resistência infelizmente prejudica muito os profissionais da beleza.
Para cumprir suas agendas, alguns profissionais, aliás grande parte dos profissionais trabalham mais que a carga normal de trabalho proposta pela Ministério do Trabalho e com averbação dos órgão de saúde, (8 horas diárias). É muito comum o profissional cabeleireiro atender entre 12 e 16 horas em seus estabelecimentos. Ficando expostos aos mais variados tipos de adversidades oriundas do exercício desta profissão, como: contaminação alérgica por químicas, dores ocasionado por ações repetitivas, dores no corpo, pelo tempo de trabalho em pé, etc.
Com uma carga horaria irresponsável, inevitavelmente a conta chega.
Recentemente um grande amigo, um mestre em penteados, sempre presente nos palcos de grandes empresas em feiras de beleza por todo o Brasil, com agenda lotada de eventos e cursos no Brasil e Países pertencentes ao CONESUL, foi surpreendido com uma grave doença e que infelizmente, ainda o mantém hospitalizado. Seu quadro clinico é muito delicado, mas está sendo assistido por grandes profissionais da saúde e nossa torcida é que muito em breve ele esteja novamente em nosso convívio.
Evidentemente, sua agenda de cursos e eventos foram canceladas, e como muitos profissionais do setor, ele jamais se preocupou em planejar o futuro, para situações delicadas como essa. Sem plano de saúde e provavelmente, pela pouca idade, não se preocupou em garantir sua aposentadoria. Graças a sua competência e comprometimento profissional, alguns parceiros, tem auxiliado sua família, para manutenção do tratamento.
Mas, e quem não tem esse apoio, o que fazer?
Infelizmente, muitos sofrerão com as dificuldades e terão que contar com a sorte de conseguir um tratamento pela rede pública. E após a recuperação? Quanto tempo deverá esperar para voltar a preencher suas agendas, isso se não sofrerem com sequelas que poderão limitar sua vida profissional.
Amigos, informalidade as vezes passa a falsa sensação de ganhar muito dinheiro, pois esses valores chegam em suas mãos sem descontos e também sem responsabilidades. Planejar o futuro parece conversa de pessimistas, mas acreditem isso é necessário.
Com uma pequena porcentagem dos valores que passam pela sua mão é possível garantir o seu futuro e o de sua família. Hoje existem Instituições financeiras solidificadas, que podem auxilia-lo na busca de um plano eficaz e plausível ao seu padrão e estilo de vida. É só você procurar, fica a dica.
Torcemos sinceramente para que você tenha uma vida profissional extensa e incrivelmente bem sucedida. E se um dia sua saúde gritar por socorro, você vi poder atende-la de forma tranquila e responsável. Pense nisso!

Por Arnaldo Almeida / Redação Portal Guia de Salões